Pastores têm que ter a sensibilidade de ir ao encontro dos últimos


de Raimundo de Lima

Cidade do Vaticano - Amigo ouvinte, o quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” continua trazendo a contribuição do bispo da Diocese de Coroatá, Dom Sebastião Bandeira Coêlho, neste espaço de formação e aprofundamento.

Onde “o povo vive oprimido, sem apoio, a Igreja tem que ter uma atitude profética, solidária, comprometida, próxima”, afirma o nosso convidado, para quem aquele que é pastor – sacerdotes e bispos – “tem de ir ao encontro dos últimos, tem de ter o cheiro e a dor das ovelhas, tem de tocar a ferida na vida do povo”.

O bispo de Coroatá denuncia, nesta diocese localizada na Região dos Cocais do nordeste maranhense – pertencente à Amazônia Legal –, a existência de situações de trabalho análogas à de trabalho escravo, em que os trabalhadores “ganham o necessário apenas para comer”. “Grandes empresas ainda financiadas pelo governo federal para plantar cana-de-açúcar, eucaliptos, soja, para criar gado, expulsam famílias pobres que vivem na terra há muitos anos”, denuncia ainda.

É nesse contexto que a Igreja é chamada a fazer-se próxima, a ser esta voz profética em favor dos fracos e oprimidos de que fala Dom Sebastião. A exemplo do Papa Francisco, afirma ele, “os pastores têm que ter essa sensibilidade de ir ao encontro dos últimos”, destaca nosso convidado. Vamos ouvir (ouça na íntegra clicando acima).








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