Bispo de Coroatá: fiéis ao Concílio principalmente na opção pelos pobres


de Raimundo de Lima

Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” traz a participação estes dias do bispo da Diocese de Coroatá, Dom Sebastião Bandeira Coêlho, desde 2010 à frente desta Igreja particular maranhense situada na Região dos Cocais, pertencente à Amazônia Legal.

Maior evento religioso do Séc. XX, o Concílio Vaticano II foi reconhecido como uma "Primavera na vida da Igreja", um "Sopro do Espírito Santo", mas nem por isso deixou de sofrer resistências antes, durante e ainda hoje, passados mais de 50 anos de sua realização.

Na edição de hoje o bispo de Coroatá atém-se a algumas das resistências ainda hoje existentes às inovações trazidas pelo Concílio. Destaca, entre outros, a resistência sobre a doutrina do ecumenismo – que nem todos aceitam; à participação ativa do leigo na vida da Igreja e também a esta maneira de ser uma Igreja solidária com os pobres. Embora se trate de realidades circunscritas, ressalta, na liturgia, uma nostalgia pelas celebrações pré-conciliares.

“Não se pode voltar a retroceder: temos que ser fiéis ao Concílio e fazer com que este se estenda a toda a Igreja, principalmente na opção preferencial pelos pobres”, destaca. “O Concílio não pode ser negado, mas deve ser sempre uma força para que nós possamos como Igreja responder aos desafios de hoje”, afirma Dom Sebastião.

“Somente uma Igreja inserida no mundo vai poder dar uma resposta a este mundo que é tão exigente”, acrescenta nosso convidado, para quem para “novas perguntas” a Igreja tem que ter “novas respostas”. Vamos ouvir (ouça na íntegra clicando acima).








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