O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz pediu esta quarta-feira aos políticos guineenses o cumprimento do "Acordo de Bissau" para a saída da crise que assola o País.
O "Acordo de Bissau" é um acordo anterior ao de Conacri ... assinado entre guineenses, e prevê a "constituição de um governo de unidade com todos os partidos representados no Parlamento para que haja a estabilidade até ao fim da legislatura em 2018.
O apelo do Presidente da República vem expresso num comunicado do gabinete do Presidente distribuído aos órgãos da comunicação social esta quarta-feira, um dia depois de José Mário Vaz ter regressado de uma visita aos Campos Agrícolas do País.
No documento, José Mário Vaz apelou a todos os guineenses, particularmente "aos políticos, a se aproveitarem desse ambiente de fraternidade e, sem violência, sem ameaças nem ultimatos, para aplicarem o acordo de Bissau".
Mas o Chefe do Estado não ficou por aqui. Lançou um "vibrante apelo" a duas grandes instituições da Guiné-Bissau.
Ao PAIGC pediu que "abra os seus braços e as portas da sua sede para promover a reconciliação interna e oferecer uma oportunidade de paz social ao povo" e à Assembleia Nacional Popular para que "abra as suas portas para pôr fim ao bloqueio institucional que condiciona fortemente o funcionamento do Estado".
A Guiné-Bissau vive numa crise profunda há mais de dois anos e que a levou a ter desde 2014 cinco Primeiros-ministros e ao fecho do Parlamento.
O actual governo liderado por Umaro Sissoco Embaló tem o apoio do PRS, a segunda força política do País.
Indira Correia Baldé em Bissau
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