O apelo é do Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz em entrevista à Rádio Vaticano.
Uma preocupação no contexto da nota publicada por aquele organismo da Igreja católica em Portugal a propósito dos incêndios do passado dia 15 de outubro, que provocaram 45 mortos, estando ainda desaparecidas duas pessoas nos distritos da Guarda e de Castelo Branco.
Na nota intitulada “Recomeçar a partir das Cinzas”, a CNJP salienta que a tragédia mais recente ocorrida no centro do país, mostra que o trabalho realizado após Pedrogão Grande não teve o seu efeito.
“Reconhecemos que houve uma falha do Estado, no fundo todos nós estamos responsabilizados”, diz o presidente da CNJP, Pedro Vaz Patto que considera fundamental que “o Estado esteja mais próximo das populações, que o centro do poder esteja mais próximo das periferias”.
Para o Presidente daquele organismo da CEP, esta “pode ser uma ocasião para toda a sociedade se unir em torno deste problema, pensar nas soluções numa perspectiva concertada, isto é, algo que deve estar para além de todas as divisões”.
Em conversa com o nosso correspondente Domingos Pinto, o juiz Pedro Vaz Patto chama ainda a atenção para as propostas apresentadas pelos especialistas, e destaca a forma como as populações atuaram no combate aos incêndios, “com grande sentido de solidariedade e coragem”.
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