Igreja em Roma reza por Padre Maurizio, sequestrado na Nigéria


Cidade do Vaticano (RV) – Do Papa ao Vigário do Pontífice para a Diocese de Roma, Dom Angelo De Donatis. De diversas partes elevam-se orações pelo sacerdote Maurizio Pallù, da Diocese de Roma, sequestrado na Nigéria. Há três anos o sacerdote italiano exercia o seu ministério no país africano.

O Presidente da Conferência Episcopal Italiana, Cardeal Gualtiero Basseti, expressa preocupação  pelo ocorrido, enquanto da Nigéria, o Cardeal John Olorunfemi Onaiyekan, Arcebispo de Abuja, faz votos de que em breve o sacerdote seja libertado. “As forças de ordem estão fazendo todo o possível para encontrá-lo”, explicou à Tg2000.

“São horas de apreensão, preocupação, mas ao mesmo tempo de oração”, declarou o responsável pelo Setor de Comunicações Sociais do Vicariato, Padre Walter Insero, em declarações à Rádio Vaticano.

“Estamos unidos  ao Papa Francisco, ao nosso Vigário Dom De Donatis, confiantes na oração, para que o Senhor possa tocar os corações de quem mantém prisioneiro o Padre Maurizio” – prossegue - recordando que o sacerdote, de origem toscana, pertence ao Caminho Neocatecumenal.

“É muito estimado, um grande evangelizador, um homem animado por um espírito missionário realmente admirável”.

“Com grande zelo dentro do Caminho Neocatecumenal desde o início – conta o responsável pelo Setor de Comunicações – o Padre Maurizio encarna o amor pelos distantes. Portanto, sempre esteve empenhado em missões, aquilo que o Papa Francisco define como “periferias existenciais”.

“Esperamos realmente poder abraçá-lo novamente em breve e de revê-lo aqui conosco”, são os seus votos.

Padre Walter se diz também seguro de que ele “irá querer continuar a missão, porque é realmente um sacerdote com um zelo e um fogo extraordinário para a missão”.

Padre sentiu o chamado para a missão em 1980. Inicialmente como missionário leigo, vai aos Estados Unidos, e mais tarde, de 1983 a 1986 à Nigéria.

Então, entra no Seminário, sendo ordenado em 1991. Torna-se vice-pároco em Roma e depois, na Holanda. Mais tarde  parte em missão à Grã-Bretanha.

Mas em seu coração, porém, permanece forte a lembrança da África e a evangelização dos pobres, em particular da Nigéria, para onde voltou há três anos. (JE/DD)








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