Cracóvia: encontro internacional de jovens europeus


Cracóvia (RV) - Terá início nesta quinta-feira (21/09), em Cracóvia, na Polônia, a 5ª edição do Encontro Internacional “Jovens europeus por um mundo sem violência”, promovido pela Comunidade Romana de Santo Egídio. 

Participarão do encontro, que prossegue até o próximo dia 24, mais de 500 jovens provenientes da República Tcheca, Polônia, Romênia, Rússia, Eslováquia, Ucrânia e Hungria. 

Os jovens recordarão o horror da II Guerra Mundial, o abismo da Shoah e do Porrajmos, holocausto cigano, convencidos de que esses fatos continuem sendo uma referência decisiva para o futuro da Europa a fim de construir a civilização da convivência e sociedades inclusivas, caminhando na direção oposta aos fenômenos do fechamento e da divisão vividos atualmente em muitos países.

Os jovens ouvirão o testemunho de  Rita Prigmore, cigana  de Würzburg, na Alemanha, vítimas de experimentos médicos nazistas. 

Na sexta-feira 22, os jovens visitarão o museu do campo de concentração de Auschwitz e farão uma marcha silenciosa pelo campo de extermínio de Birkenau, com a deposição de coroas de flores no memorial das vítimas. Esses gestos serão a expressão do compromisso de combater toda forma de violência e racismo.

Esta mobilização pela paz está em continuidade com o encontro internacional de jovens europeus pela paz “More Youth, More Peace” realizado, em Barcelona, na Espanha, de 25 a 27 de agosto passado, e com o encontro internacional de oração pela paz “Paths of Peace” promovido recentemente pela Comunidade de Santo Egídio em Münster-Osnabrück, na Alemanha, com mais de 300 líderes religiosos, representantes políticos, pessoas do mundo da cultura e uma grande participação popular. 

Em vários países da Europa os “Jovens pela Paz”, movimento juvenil da Comunidade de Santo Egídio presente em vários países europeus e outros continentes, estão engajados no trabalho concreto de solidariedade aos sem-teto, idosos, ciganos, e crianças nas Escolas de Paz. 

Manifestam a superação da lógica dos muros e da exclusão de quem é pobre ou considerado diferente. Uma alternativa de paz diante das contraposições violentas que se verificam dentro das sociedades dos países de proveniência e a guerra que afeta dolorosamente as regiões orientais da Ucrânia há mais de três anos.

(MJ)








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