Villavicencio (RV) – O último compromisso do Papa Francisco em Villavicencio foi a visita ao Parque dos Fundadores e a oração diante da Cruz da Reconciliação.
No local estavam presentes o Presidente da República, cerca de 400 crianças e um grupo de indígenas.
Francisco foi acolhido por algumas crianças e conduzido até a Cruz, enquanto um coral entoava canções tradicionais. O Papa se deteve nas proximidades da Cruz da Reconciliação, que traz em sua base uma placa com o número das vítimas da violências que sacudiram o país nos últimos decênios. Depositou flores e enquanto rezava ouviu o “toque do silêncio”, num dos momentos fortes do dia.
Ao final, o Santo Padre plantou uma árvore, como símbolo de nova vida.
Encerrada a cerimônia, a comitiva papal transferiu-se ao Aeroporto Apiay de Villavicencio - distante 10,5 km - retornando para Bogotá após despedir-se das autoridades civis e religiosas que o haviam acolhido sem cerimônias e protocolos quando de sua chegada.
O Parque dos Fundadores
O Parque é o maior de Villavicencio e se estende por uma área de 6 hectares. Na praça circular no centro está o monumento em homenagem aos Fundadores, última obra do artista Rodrigo Arenas Betancourt.
A estátua em bronze representa um homem da etnia “llanera” sobre dois cavalos, tendo entre os braços um “Corocora” – ave típica da região – e é caracterizada por tubos que evocam a extração do petróleo.
O parque é decorado com jardins, áreas educativas para crianças, espelhos d’água e por uma grande e moderna fonte luminosa, formada por três portas de cor azul dispostas em sequência. O local é frequentado por turistas e cidadãos colombianos e é sede de numerosos eventos culturais e artísticos.
Cruz da Reconciliação
A Cruz da Reconciliação, por sua vez, foi levada a Villavicencio ao final de uma Via Sacra que percorreu os Llanes Orientais em 2012. A Cruz está ao lado do Monumento aos Fundadores, que é uma das principais atrações da cidade.
Na base da cruz está uma placa com o número das vítimas de sequestros, mortes e minas antipessoais que ensanguentaram a região oriental durante o longo conflito armado (1964-2016).
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