"O Papa ama a China", diz Dom Sorondo em visita a Pequim


Pequim (RV) -  “O Papa Francisco ama a China, o povo da China e a sua história. Esperamos que a China tenha um grande futuro”.

Palavras do Chanceler da Pontifícia Academia das Ciências e das Ciências Sociais, Marcelo Sanchez Sorondo, presente em Pequim para participar da uma conferência sofre doação e transplante de órgãos.

“A China – disse o Arcebispo em declaração ao Global Times – poderia representar um modelo do qual temos necessidade hoje, para responder à globalização, um modelo para a liberdade e a dignidade do ser humano, um modelo para erradicar um novo tipo de escravidão, o tráfico de órgãos”.

Em fevereiro passado, participava do encontro no Vaticano contra os tráfico de órgãos organizado pela Pontifícia Academia das Ciências, um alto funcionário de Pequim, Huang Jiefu, no passado Ministro da Saúde.

Sua presença chamou a atenção da imprensa internacional, mas o fato foi minimizado pelo Ministro do Exterior de Pequim, Lu Kang: “Até onde se sabe, não tem a ver com as relações entre China e Vaticano”, declarou na época.

Huang havia sublinhado durante o encontro que a única fonte para o transplante de órgãos na China é a doação voluntária e que o transplante de órgãos de prisioneiros condenados à morte acabou em 2015.

As relações diplomáticas entre Vaticano e China estão interrompidas desde 1951, mas a Santa Sé quer retomar este diálogo.

O Ministério do Exterior chinês, no entanto, mantém uma posição de cautela nas relações, reiterando que a posição da China é “coerente e clara”, sublinhando ao mesmo tempo os “sólidos canais de comunicação” existentes com o Vaticano.

O Papa Francisco, em entrevista ao jornal espanhol “El País”, havia manifestado o desejo de visitar a China, caso fosse convidado pelas autoridades chinesas.

(JE com Ansa)








All the contents on this site are copyrighted ©.