Falece sacerdote mexicano esfaqueado em maio


Cidade do México (RV) – O Padre José Miguel Machorro, esfaqueado na Catedral da Cidade do México em 15 de maio, faleceu algumas horas após a sua morte cerebral. A notícia foi confirmada na madrugada desta quinta-feira pelo confrade Padre José de Jesús Aguilar.

Padre Machorro morreu na Unidade de Terapia Intensiva do "Instituto Nacional de Ciencias Médicas y Nutrición Salvador Zubirán", Cidade do México, para onde havia sido transferido na quarta-feira, 2 de agosto. Ele é o quarto sacerdote morto no México em 2017.

O ano de 2017

Segundo levantamento do blog “Il Sismografo”, de janeiro a julho de 2017 foram mortos no mundo 10 sacerdotes (um a cada 21 dias), 1 catequista, 1 leiga voluntária e um leigo guardião de uma igreja. Os continentes americano e africano são os mais violentos para vida consagrada:

AMÉRICA (7)

 - México (4)*

 Pe Joaquín Hernández Sifuentes - (desaparecido em 3 de janeiro, seu cadáver foi encontrado em 12 de janeiro)

 Pe Felipe Altamirano Carrillo - 27 março

 Pe Luis Lopez Villa - 6 julho

 Pe José Miguel Machorro - 3 agosto (esfaqueado em 15 de maio)

 - Bolívia (1)

 Helena Kmiec  (leiga, voluntária polonesa da Congregação dos Servos da Mãe de Dio) - 25 janeiro (?)

 - Venezuela (1)

 Pe Diego Begolla - 10 abril

 - Colômbia (1)

 Pe Diomer Eliver Chavarría Pérez - 27 julho

AFRICA (6)

 - Sudão do Sul (1)

catequista: Lino - 22 janeiro

 - Nigéria (1)

 George Omondi (leigo, guardião de uma igreja) - 19 março

 - Madagascar (1)

 Pe Njiva Lucien - 23 abril

 - Burundi (1)

 Pe. Adolphe Ntahondereye - 11 maio (assassinado 2 semanas após se sequestrado)

 - Camarões (2)**

 Pe  Armel Djama (final de maio)

 Pe Augustin Ndi (7 junho)

*No México em 6 de junho foi assassinado Jorge Antonio Díaz Pérez, um ex-padre que, segundo a Diocese de San Luis Potosí, no momento de sua morte estava suspenso por motivos disciplinares.

** Dom Jean-Marie Benoit Bala, encontrado  morto em 2 junho. Os resultados da autópsia indicam morte por afogamento, mesmo que a Conferência Episcopal da República de Camarões fale de assassinato.

(JE/Il Sismografo)








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