Cidade do Vaticano (RV) – Recordam-se no final de julho os quatro anos do sequestro do Padre Paolo Dall’Oglio.
O sacerdote italiano foi sequestrado na noite entre 28 e 29 de julho na cidade síria de Raqa. Desde então, nada se sabe do paradeiro do jesuíta. No Angelus de 26 de julho de dois anos atrás, o Papa Francisco se pronunciou sobre este caso com as seguintes palavras:
Papa Francisco
“Dirijo um apelo consternado e urgente a favor da libertação deste estimado religioso. Não posso esquecer também os Bispos ortodoxos raptados na Síria e todas as demais pessoas que, nas áreas de conflito, foram sequestradas. Faço votos pelo renovado compromisso das competentes Autoridades locais e internacionais, para que a estes nossos irmãos seja restituída a liberdade.”
Quase meio milhão de mortos
Na Síria, se combate há seis anos: quase 500 mil mortos e 12 milhões de deslocados e refugiados.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas recebeu nesta quinta-feira um relatório sobre a situação humanitária na Síria. Cerca de 50 mil civis permanecem presos na cidade de Raqa.
De Amã, na Jordânia, a secretária-geral assistente da ONU para Assuntos Humanitários, Ursula Mueller, falou sobre sua visita ao campo de refugiados de Azraq, o segundo maior do país. Cerca de 35 mil refugiados sírios vivem no local, muitos há anos e a maioria mulheres e crianças. Cerca de 25% vieram da cidade de Aleppo.
Redução da violência
Mueller disse ao Conselho que, embora a violência continue diminuindo em algumas áreas desde um acordo em 4 de maio, a situação humanitária e de proteção permanece extremamente difícil para civis em muitas partes do país.
Ela mencionou a retomada de operações militares na área sitiada do leste de Ghouta, na área rural de Damasco, e no bairro de Jobar na capital síria.
Ursula Mueller afirmou que a ONU e parceiros estão dando assistência aos deslocados e estão prontos a fornecer apoio à cidade de Raqa, assim que as condições de acesso e segurança permitam.
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