O legado de D. Inocêncio Santa Maria em S. Raimundo Nonato (PI)


Cidade do Vaticano (RV) – Depois da instalação do Tribunal eclesiástico em São Raimundo Nonato e o início da fase diocesana, atualmente o processo de beatificação do espanhol Dom Inocêncio López Santamaria, bispo que viveu no sertão do Piauí combatendo a fome, a seca e o analfabetismo, encontra-se no Vaticano.

O andamento do processo

Em fevereiro deste ano, uma delegação do Vaticano exumou o corpo do religioso da Ordem Mercedária do Brasil, morto em 1958, aos 83 anos, em Salvador. A exumação faz parte do processo de beatificação e canonização autorizado pelo Papa Francisco.

A trajetória do bispo

Nascido em 1874 na aldeia de Sotovellanos, na Espanha, Dom Inocêncio chegou ao Brasil em 1931 e foi bispo da Prelazia de Bom Jesus do Gurgueia, hoje Diocese de São Raimundo Nonato. 

Para o processo, têm sido ouvidas testemunhas e depoimentos de quem conviveu com o bispo, cerca de 60 pessoas, entre elas cinco padres que conheceram pessoalmente o religioso. Entre os documentos descobertos, estão cartas do bispo às autoridades pedindo ajuda para alimentação das famílias, estradas e água.

O legado no território

No Piauí, fundou a Congregação das Irmãs Mercedárias Missionárias do Brasil e  construiu 28 escolas somente na zona rural de São Raimundo. Com a ajuda de Dom Inocêncio foram construídas cerca de 700 km de estradas, poços, açudes e capelas entre 1931 a 1958.

O Frei Reginaldo Roberto Luiz, Conselheiro geral da Ordem, responsável pelas causas dos Santos junto ao Vaticano, esteve conosco e nos fala sobre o andamento da causa. Ouça:

 








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