Barcelona (RV) – A Prefeitura de Barcelona não tem pressa em concluir o projeto da construção do Templo Expiatório da Sagrada Família - ou simplesmente Sagrada Família - iniciado em 1882 e com previsão de término em 2026.
“Não é uma prioridade”, afirma a Prefeita de Barcelona Ada Colau Ballano, política e ativista social catalã, no mandato desde 13 de junho de 2015.
O projeto do arquiteto Antoni Gaudì prevê na sua última fase uma escada que liga a fachada da Gloria à Diagonal, a maior artéria de Barcelona. Na ideia do gênio catalão, esta deverá ser a entrada principal da Catedral.
E é justamente nesta parte do projeto que residem os problemas, pois para ser concretizada, existe a necessidade de realizar grandes intervenções urbanísticas em uma área da cidade com grande tráfego, sem falar na circulação de milhares de turistas. Em 2016, foram 3,2 milhões.
A intervenção mais branda, prevê a derrubada de ao menos 150 apartamentos. Os residente seriam realocados nas vizinhanças
A Prefeitura de Barcelona reitera com firmeza que “esta intervenção não é uma prioridade”. De fato, a Catedral de Gaudí nunca caiu nas graças do governo municipal aliado do movimento “Podemos”. O assessor para a cultura, o socialista Daniel Mòdol, já havia definido a obra como “uma Mona de Páscoa”, em referência ao bolo pascal catalão de forma desajeitada.
As obras avançam, não obstante estas indefinições. Até o final de 2017 deverão estar prontas as torres de Jesus, com 175 metros de altura, e a da Sacristia, últimas intervenções no atual perímetro da Catedral.
Em 2010, Bento XVI havia declarado a Igreja da Sagrada Família como Basílica Menor.
(JE/Vatican Insider)
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