Santa Sé na ONU: a gramática do diálogo para educar e construir pontes


Nova Iorque (RV) – Nesta semana, em pronunciamento em Nova Iorque, num encontro sobre instrução e objetivos para o desenvolvimento sustentável, o Observador Permanente da Santa Sé na ONU, Dom Bernardito Auza, reiterou a necessidade, muitas vezes evidenciada pelo Papa Francisco, de reforçar o direito primário das famílias em educar os próprios filhos.

O arcebispo citou palavras do Pontífice, explicando que a tutela e a assistência das famílias na educação dos filhos é a base da atuação da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. Dom Auza lembrou a experiência secular da Igreja Católica no campo da instrução, contribuindo a um mundo mais unido e pacífico: muitas são as escolas fundadas no mundo inteiro, “abertas a todos, meninas e meninos” e “aos pobres que, caso contrário, não teriam recebido instrução”.

A gramática do diálogo que educa e constrói pontes

Dom Auza acrescentou ainda que as instituições educativas devem promover a “gramática do diálogo”, base da cultura do encontro e instrumento para harmonizar a diversidade cultural na busca da verdade. Um clima de respeito, estima, escuta e solidariedade, segundo ele, podem responder a tantas formas de violência, pobreza, tráfico e restrição à liberdade.

Educados pela “gramática do diálogo”, finalizou convicto o Observador Permanente da Santa Sé, as novas gerações encontrarão motivações para “construir pontes e encontrar novas respostas aos vários desafios do nosso tempo”. (AC)








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