2017-06-21 16:57:00

D. Emílio Sumbelelo: pobreza e economia de comunhão


A África pode criar, dentro do Continente, mecanismos de solução de muitos problemas de investimento para a criação de pequeníssimas empresas familiares e portanto de diminuição da pobreza das famílias e também de aumento de uma solidariedade economicamente sustentável e que pode levar ao desenvolvimento microeconómico propriamente dito. Esse pressuposto pode ser deduzido da experiência da chamada “economia de comunhão” que encontrou terreno fértil na América latina. Trata-se de uma experiência vivida no âmbito dos focolares de Chiara Lubic. A experiência partiu com a iniciativa privada de uma pessoa que criou um banco onde podiam investir somente pessoas e famílias pobres. A esse propósito D. Emílio Sumbelelo, Bispo do Uige em Angola, numa sua recente entrevista à Rádio Vaticano, fala da experiência de solidariedade para com os refugiados angolanos provenientes da RDC. Tal solidariedade pode tirar fruto da experiência da “economia de comunhão que tem as suas bases de partida na América Latina”. A Economia de comunhão” parte com pequenos investimentos bancários destinados exclusivamente às pessoas e famílias pobres que não podem fazer partir a sua economia de grandes investimentos bancários e que encontram em pequenos e quase insignificantes investimentos bancários as bases para a criação de uma própria base de poupança e de capital para o suporte das próprias poupanças e investimento em pequenas empresas pessoais ou familiares.








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