Papa a seminaristas romenos: "Preservar e memória e cultivar a esperança"


Cidade do Vaticano (RV) – No final da manhã de sexta-feira (05/05) o Papa recebeu em audiência um grupo de 40 alunos do Colégio Pio Romeno de Roma.

A instituição, que hospeda futuros sacerdotes da Igreja greco-católica romena, está completando 80 anos de fundação. Discursando, Francisco apontou dois auspícios para os alunos: preservar a memória e cultivar a esperança.

O Colégio tem um passado de provações, pois depois de um período de desenvolvimento para as comunidades católicas orientais, sofreu com a perseguição ateísta: uma história de grandes testemunhas da fé e de invernos rígidos, mas que nos últimos anos, renasceu com primaveras florescentes e novos desafios. Neste sentido, o Papa encorajou os estudantes:

Preservar a memória não para ficar ancorados no passado, mas para viver as vicissitudes de cada época com uma memória evangélica viva, que permanece sempre aberta à ação do Espírito. Reforçando a sua memória eclesial, vocês poderão resistir á tentação perigosa de se acomodar na mediocridade, onde tudo caminha sem estímulos e sem ardor; e aonde acaba-se por ser apegados ao próprio tempo, às próprias seguranças e ao próprio bem-estar. Que o seu Colégio seja sempre mais uma ‘academia’ na qual treinar para doar a vida com disponibilidade. Preservar a memória não è simplesmente recordar o passado, mas colocar as bases para um futuro de esperança”.

O segundo voto do Papa para os futuros sacerdotes é que ‘cultivem a esperança’. Segundo Francisco, há muita necessidade de alimentar a esperança cristã, aquela que doa um novo olhar, capaz de descobrir e ver o bem, inclusive quando está obscurecido pelo mal.

“Que o Espírito Santo suscite em vocês também o desejo de procurar e promover, com o coração purificado, o caminho da concórdia e da unidade entre todos os cristãos”, completou.

Antes de se despedir e saudar a delegação, o Papa cumprimentou também os estudantes do Pontifício Colégio Sant’Efrem, acolhidos pela comunidade romena. Francisco se demonstrou solidário com estes fiéis, obrigados a abandonar suas casas em fuga de violência e sofrimentos, e quis lhe enviar o seu abraço especial.

(CM)

 








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