Guardas Suíços têm nova formação, adequada aos novos tempos


Cidade do Vaticano (RV) – Quarenta novos recrutas da Guarda Suíça prestarão juramento em 6 de maio, dia em que é recordada a morte de 147 soldados suíços na defesa do Sumo Pontífice durante o Saque de Roma, em 1527. Quatro deles farão o juramento em italiano.

A cerimônia terá como hóspede o Cantão de Obvalden, marcando assim a ligação da Guarda Suíça com a terra de proveniência.

Em 2017 também são festejados os 600 anos de nascimento de São Nicolau de Flüe, um dos Santos Padroeiros dos Guardas, originário, justamente, do Cantão de Obvalden.

Este ano farão o juramento os primeiros guardas que completaram o treinamento seguindo um novo modelo de formação, que incluiu um mês de treinamento no Centro de formação da Polícia do Cantão Ticino, informou uma nota do “exército do Papa”, o menor do mundo.

A nova formação dos recrutas é uma adaptação aos desafios dos novos tempos, que exigem uma preparação sempre maior dos responsáveis pela segurança, que passou a ser uma prioridade.

Mesmo discreta – também pelo estilo e à pedido do Papa argentino – a proteção é eficaz e está bem longe de ser apenas um simples folclore ligado à tradição.

“Depois dos atentados de Paris e Bruxelas há a necessidade de guardas com uma formação profissional”, havia declarado há algumas semanas à mídia suíça o Comandante do Corpo da Guarda, Christoph Graf.

Além das técnicas normais de segurança, os novos recrutas são treinados em procedimentos de primeiros-socorros e combate à incêndio.

A escolha por uma formação mais profissional responde às necessidades de uma época em que os níveis de alerta terrorismo atingem os mais altos níveis. A segurança do Papa e do Vaticano também trabalha em contato com a Polícia e os serviços de inteligência italianos. (JE)

 








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