Papa recorda os mártires dos séculos XX e XXI: acompanhe com a RV


Cidade do Vaticano (RV) – A comunidade romana de Santo Egídio se prepara para acolher o Papa Francisco na tarde de sábado (22/04) na Basílica de S. Bartolomeu, na ilha Tiberina, no centro histórico de Roma.

A partir das 17h, o Pontífice preside à Liturgia da Palavra em memória dos novos mártires dos séculos XX e XXI. A cerimônia será transmitida ao vivo pela Rádio Vaticano, com comentários em português, a partir das 16h55 (11h55 – horário de Brasília).

Testemunhos

No decorrer da celebração, estão previstos testemunhos de parentes e amigos de três mártires cuja memória está preservada na Basílica: Karl Schneider, pastor da Igreja Reformada, assassinado em 1939 no campo de Buchenwald; Roselyne, irmã do padre Jacques Hamel, assassinado ao final da missa em Rouen, na França, em 26 de julho do ano passado num atentado terrorista; e Francisco Hernandez Guevara, amigo de William Quijano, um jovem da comunidade de Santo Egídio de El Salvador, assassinado em setembro de 2009 por seu trabalho em prol da juventude.

Mártires do século XX e XXI

Depois de sua homilia, o Papa prestará homenagem nas seis capelas laterais da Basílica que mantêm as relíquias dos mártires da Europa, África, América, Ásia. Velas serão acesas para acompanhar cada oração que será pronunciada em memória das testemunhas da fé do século XX até os nossos dias: serão lembrados os armênios, os cristãos massacrados durante a I Guerra Mundial, mártires da paz e do diálogo como os monges trapistas na Argélia, Pe. Andrea Santoro na Turquia, vítimas da máfia, como Pe. Pino Puglisi. Uma lembrança que unirá nomes mais conhecidos, como o de Dom Oscar Arnulfo Romero, ao de muitos missionários que, no mundo, deram sua vida pelo Evangelho. Também se rezará pelos bispos Mar Gregorios Ibrahim, Paul Yazigi e padre Paolo Dall’Oglio, ainda sob sequestro na Síria.  

Refugiados
Ao final da oração, Francisco encontrará do lado da Basílica um grupo de refugiados que chegou à Itália graças aos corredores humanitários, além de mulheres vítimas do tráfico humano e menores desacompanhados.

Desde o Jubileu do ano 2000, a pedido de S. João Paulo II, a Basílica de S. Bartolomeu custodia relíquias de mais de trinta mártires, como a Bíblia utilizada pelo político paquistanês Shahbaz Bhatti, a cruz peitoral do Cardeal mexicano de Guadalajara, Posadas Ocampo, o missal de Dom Oscar Romero, o crucifixo da Ir. Leonella Sgorbati, assassinada na Somália. A Basílica também recebeu a visita do Papa Bento XVI, em abril de 2008.








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