Tauran: A violência é fraqueza, porque não é um argumento


Cidade do Vaticano (RV) -  "Ao tomar conhecimento dos hediondos delitos ocorridos nas duas cidades de Tanta e Alexandria, uma palavra me veio em mente: infâmia".

Assim reagiu o Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean-Louis Tauran, ao saber dos graves atentados no Egito contra duas igrejas coptas no Domingo de Ramos, e que provocaram dezenas de mortos e feridos.

"Nenhuma religião, nenhuma filosofia, pode justificar o massacre de fiéis em oração, defendeu com veemencia o purpurado. Na realidade, quem usa a violência para convencer ou fazer conhecer a própria visão do mundo, é um fraco. A violência é fraqueza, porque não é um argumento".

Ao expressar compaixão "a todas as famílias que perderam pessoas queridas - conclui o Cardeal Tauran - devemos encorajar os professores, os responsáveis religiosos, a educar a todos, jovens e idosos, no respeito das pessoas e de suas convicções, em vista do bem comum, que torne possível uma harmoniosa convivência entre os membros das sociedades humanas de hoje, muito plurais".

"Aqueles que creem, que são também cidadãos, devem colocar-se na linha de frente nesta mudança de rota", defendeu o Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso.

(L'Osservatore Romano - JE)

 

 

 








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