Família de estudante italiano morto no Egito faz apelo ao Papa


Cidade do Vaticano (RV) – Com a divulgação do programa da visita apostólica do Papa ao Egito, nos dias 28 e 29 de abril, os pais do pesquisador italiano torturado até a morte no ano passado no Cairo fazem um apelo ao Pontífice. A declaração foi dada durante uma coletiva de imprensa realizada no Palazzo Madama, que acolhe o senado italiano, em Roma, na manhã desta segunda-feira (3).

Paola Regeni, mãe do estudante Giulio, afirmou que estão certos de que, durante a viagem ao Egito, o Papa “não deixará de se lembrar de Giulio e de se unir ao nosso pedido concreto de verdade para ter paz”.

Segundo Luigi Manconi, presidente da Comissão de Direitos Humanos e que organizou a coletiva, “os pais de Giulio se dirigiram ao Papa de maneira muito emocionada, ao lembrar do encontro que tiveram com o Pontífice alguns meses atrás, em que demonstrou conhecer o caso. Com a viagem ao Egito, o desejo é que a situação seja recordada durante os discursos que fará”, sublinhou Manconi.

Giulio Regeni estava fazendo um doutorado sobre economia e sindicatos, na Universidade Americana do Cairo. Ele tinha sido visto pela última vez em 25 de janeiro de 2016, no metrô, no sofisticado bairro de Dokki. Seu corpo foi encontrado 10 dias depois à beira de uma estrada com queimaduras de cigarro e outros sinais de tortura. (Adnkronos/AC)








All the contents on this site are copyrighted ©.