Bispo de Carpi ao Papa: Sua presença representa para nós um "cardiotônico"

Carpi (RV) –  “Sua presença entre nós e a palavra que nos dirigiu representam – perdão pela comparação talvez um pouco irreverente – um cardiotônico que nós queremos assumir, para que os nossos corações possam voltar a tomar o largo com alegria e confiança para testemunhar que Vita semper vincit – A vida sempre vence”.

Com estas palavras pronunciadas ao final da Missa celebrada na Praça dos Mártires, em Carpi, o Bispo Dom Francesco Cavina agradeceu a visita do Papa Francisco. Com a visita de Bento XVI em 2012 e agora com a Sua presença, “a Diocese de Carpi vive outro momento sublime de sua história. Obrigado! Obrigado! Obrigado”, afirmou visivelmente  emocionado o prelado

Dom Cavina recordou “a profunda e plurissecular ligação” que “este povo” tem com “a Sé Apostólica, testemunhada visivelmente pela Igreja Catedral de Santa Maria Assunta, definida “a pequena São Pedro”.

A população destas terras “é marcada pelo trabalho, pela interdependência, a acolhida e a solidariedade”, “virtudes humanas e sociais que têm suas raízes em séculos de fé cristã vivida nestes distritos”, e que permitiram curar, em tempos relativamente breves, muitas das dolorosas feridas abertas no território pelo terrível terremoto de 2012”.

O bispo também recordou a figura de São Bernardino Realino, que deixou uma promissora carreira de magistrado na nascente Carpi para se tornar jesuíta e servir “como humilde confessor e Pai espiritual em Lecce”.

Ao concluir, Dom Cavina afirmou que naquela praça “está o coração antigo e novo de Carpi. Um coração que às vezes se ressente do cansaço do caminho, outras vezes bate em ritmos regulares diante dos desafios, outras vezes ainda parece parar amedrontado. Mas a sua presença entre nós e a palavra que nos dirigiu representam – perdão pela comparação talvez um pouco irreverente – um cardiotônico”.

“E nós não estamos sozinhos! Nos sentimos privilegiados porque o Senhor Jesus, a Igreja e o Sucessor de Pedro caminham conosco e nos indicam a meta certa de nossa existência: a vida eterna”.

(JE)