Carta de S. Vicente: conversão ecológica em 1560


Cidade do Vaticano (RV) – Conversão ecológica. É o que também nos pede a Carta de São Vicente, escrita por São José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil, em 1560. Além de propiciar uma visão ‘integradora’ da Criação com os elementos culturais e humanos e ser um convite a uma observação mais detalhada de nosso meio ambiente, o documento encoraja a uma mudança de estilo de vida. A opinião é do estudioso jesuíta Pe. Josafá Siqueira, reitor da PUC-Rio, fundador do Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente e ainda professor do Departamento de Geografia tanto na Graduação quanto na Pós-Graduação.

O Santo canonizado pelo Papa Francisco há praticamente 3 anos,  deixou um legado na história do Brasil, tendo sido um precursor nos campos na poesia, arte, teatro e literatura, além de ter tido uma marcante ação missionária e ousadia apostólica.

“Temos que mudar a nossa postura se quisermos realmente preservar o nosso bioma, o nosso planeta. Temos que mudar a nossa maneira de ser, o nosso comportamento, nossos hábitos. Aquilo que o Papa Francisco disse muito bem na Laudato si: começar isto a partir de cosias, simples, pequenas, que estão ao nosso alcance e não grandes ideias e coisas que estão muito longe de nós”.

“Dentro de casa, de nossa escola... tudo o que fizermos de gestos pequenos e significativos será muito importante. Até porque vai dentro da lógica do Evangelho. Como diz Jesus, da fidelidade às coisas pequenas. Se formos fiéis ás coisas pequenas, seremos fiéis também às maiores. Nesta mudança é que vai acontecer a chamada ‘conversão ecológica’: nas mudanças em nossas mentes, em nosso coração...”. 

(CM)

 

 








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