Papa a jovens do "Flame 2017": testemunhas do amor de Cristo


Cidade do Vaticano (RV) - “Ser testemunhas do amor de Cristo.” Foi o que pediu o Papa Francisco aos quase 10 mil jovens reunidos sábado passado (11/03) na Sse Arena de Wembley, na Inglaterra, no evento “Flame 2017”, uma iniciativa promovida pela Federação Católica da Pastoral da Juventude e pela Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales.

Numa mensagem assinada pelo secretário de Estado vaticano, Cardeal Pietro Parolin, o Papa repetiu aos jovens ingleses o que havia dito em julho passado em Cracóvia, na Polônia, por ocasião da JMJ, encorajando os jovens a “abrir novos horizontes, capazes de contagiar alegria, aquela alegria que nasce do amor de Deus, a alegria que deixa no seu coração todo gesto, toda atitude de misericórdia”.

“Ir pelas estradas seguindo a ‘loucura’ de nosso Deus que nos ensina a encontrá-lo no faminto, no sedento, no despido, no doente, no amigo que acabou mal, no detento, no refugiado e no migrante, no vizinho que se encontra só.”

O tema do congresso

O tema do congresso deste ano foi o convite aos jovens a buscar ser parte das “10 mil razões” para crer, esperar e rezar, reporta a agência católica Sir. A música foi parte integrante do evento graças à performance de grupos musicais como “One Hope Projetc” e cantores como Matt Redman e Jasmine Elcock.

Cardeal Charles Maung Bo, convidado especial do evento

Convidado especial do evento, o arcebispo de Yangun, em Mianmar, Cardeal Charles Maung Bo, falou da situação política e religiosa no país do Sudeste Asiático, exortando os jovens presentes a ser corajosos e a fazer a diferença na sociedade.

Os jovens ouviram também testemunhos de Sarah Teather, do Serviço dos Jesuítas para Refugiados, sobre as ajudas aos refugiados e as questões ambientais; e de Pe. Augusto Zampini Davies, do Cafod, a agência caritativa dos bispos ingleses e galeses.

Em primeiro plano, solidariedade e acolhimento aos refugiados

Solidariedade e acolhimento aos refugiados foi um tema-chave em muitos momentos da manifestação, a partir da representação de uma barca com 37 pessoas, do Norte da África a Lampedusa (no extremo-sul da Itália), em fuga da violência e da guerra.

Na missa da tarde, o arcebispo de Wstminster, Cardeal Vincent Nichols, convidou os jovens a rezar pelos cerca de 10 mil refugiados que morreram afogados na tentativa de atravessar o Mar Mediterrâneo e abençoou uma barca de madeira típica do Norte da África, comumente utilizada pelos migrantes para atravessar o mar, como “símbolo de esperança para as pessoas que se encontram no desespero. Um símbolo de novos inícios e de segurança. Um símbolo para todas as nossas viagens, como uma família, unida no amor de Deus”. (RL)








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