Itália, terra de missão: a experiência de um padre brasileiro


Cidade do Vaticano (RV) - "Sair da nossa terra, sair da tranquilidade para vir aqui e estamos enfrentando um desafio grande. Mas com amor e confiança, de que não viemos aqui em vão": quem ouve o Fr. Nei Simon pode pensar que está atuando em uma dessas periferias geográficas e existenciais de que fala o Papa Francisco. 

E não deixa de ser: o sacerdote da Ordem dos Agostinianos Descalços está em missão no Santuário de Nossa Senhora de Valverde, na Sicília, entre o mar e o vulcão Etna.

A devoção a Nossa Senhora é antiga, com nove séculos de história. Já o Santuário foi confiado aos Agostinianos há 300 anos. Um local de antiga tradição e forte devoção. Poucas décadas atrás, as vocações eram férteis e da Sicília partiram dois freis para levar a Ordem a terras brasileiras. Mas agora a Congregação padece de um mal comum na Europa: falta de vocações e envelhecimento dos sacerdotes. Agora, a Itália pediu ajuda ao Brasil.

Inicialmente, a comunidade viu com bons olhos a chegada de três freis brasileiros. Mas o apego às tradições mudou o cenário. Frei Nei se refere a uma tradição especial: os fiéis ainda usavam o altar lateral para celebrar a missa, com o sacerdote de costas para a comunidade, mas os brasileiros encontraram uma solução.

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