É o desafio que o coordenador nacional da Pastoral Penitenciária lança em entrevista à Rádio Vaticano no contexto do sistema prisional português.
Uma das preocupações que marcou o XII Encontro Nacional da Pastoral Penitenciária, centrado no tema “Este é o tempo da Misericórdia” e que reuniu no passado dia 21 em Fátima assistentes religiosos e espirituais das prisões, colaboradores e voluntários.
Um encontro atento à realidade das 50 cadeias portuguesas que acolhem cerca de 14 mil reclusos, cadeias nalguns casos sobrelotadas, como sublinha o padre João Gonçalves que considera “pacifico” o ambiente nas cadeias nacionais.
Para o sacerdote, que aponta como grandes prioridades pastorais, a prevenção e a reinserção social, “o tempo da cadeia é um tempo de encontro de si mesmo e de encontro com Deus”, e sobretudo, “uma condição de modo a passar a mensagem do Evangelho, a mensagem da paz, a mensagem da reconciliação”.
Ao nosso correspondente Domingos Pinto, o coordenador nacional da Pastoral Penitenciária reafirma ainda a necessidade de “uma presença muito grande junto de quem sofre, das periferias”, porque “as cadeias são uma dessas periferias, as mais periféricas na preocupação e na atenção da sociedade”.
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