“A educação à convivência democrática, em Angola, passa pelo ensino e cultura da utilização natural das línguas nacionais, para facilitar a comunicação e evitar desnecessariamente complexos regionais, raciais, étnicos, tribais e outras formas que constituem barreiras na comunicação e nos sentimentos duma angolanidade que deveria estar despida de quaisquer complexos sociais. Todavia isso torna-se difícil num pais como Angola onde os professores e responsáveis políticos não dão exemplo da apreciação, busca da aprendizagem e ensino das línguas nacionais” São considerações do Padre angolano Daniel Kiala Malamba, quando falava em entrevista à Radio Vaticano da necessidade e impacto da educação à convivência democrática nas escolas, em Angola. Para o Padre Malamba a dificuldade e efeitos negativos da não integração das línguas nacionais na comunicação e educação à convivência democrática torna-se ainda maior quando a própria língua portuguesa, que deveria ser elo de união de todos os angolanos, não é ensinada e falada de modo correcto. Há inclusive, diz o entrevistado muitos alunos universitários e mesmo professores universitários e dirigentes que não falam essas línguas ou não se dirigem nessas línguas às populações em actos públicos e comícios.
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