Faleceu sexta-feira, aos 94 anos, o cardeal suíço Gilberto Agustoni. Nascido em Sciaffusa em 1922, estudou no Seminário diocesano São Carlos em Lugano e completou a formação teológica em Friburgo e Roma.
Ordenado sacerdote em 1946 em Lugano, quatro ano depois, em Roma, foi secretário pessoal do Cardeal Ottaviani. Na Cúria romana, Gilberto Agustoni trabalhou no Santo Ofício e no Tribunal da Rota Romana.
Nomeado arcebispo em 1986, foi feito Cardeal 8 anos mais tarde, por São João Paulo II no maior consistório do seu Pontificado.
Uma vez terminados os seus cargos por alcançar o limite de idade, o cardeal manteve o título de Prefeito emérito do Supremo Tribunal Apostólico.
Funerais na Basílica de São Pedro
Nesta terça-feira, 17 de janeiro, às 10h, no Altar da Cátedra da Basílica Vaticana, serão celebradas as exéquias do Cardeal. A liturgia será presidida pelo Cardeal Angelo Sodano, Decano do Colégio Cardinalício.
Na conclusão da celebração, o Papa Francisco presidirá ao rito da ‘Ultima Commendatio’ e da ‘Valedictio’.
O pesar do Papa
Ao saber da notícia da morte, o Pontífice enviou um telegrama de pêsames à sobrinha do Cardeal, lamentando a perda e lembrando o “sincero e solerte colaborador que ofereceu testemunho de zelo sacerdotal e fidelidade ao Evangelho”.
O Papa também envia a toda a família e às religiosas Filhas de Santa Maria de Leuca, que assistiram o idoso Cardeal, a sua bênção apostólica.
Composição do Colégio Cardinalício
Com a morte do Cardeal Gilberto Agustoni, o Colégio Cardinalício fica composto por um total de 226 cardeais, dos quais 120 eleitores e 106 com mais de 80 anos e, portanto, não-eleitores. (BS/CM)
All the contents on this site are copyrighted ©. |