2017-01-11 14:02:00

Angola - Pastoral da Criança: serenidade e nutrição


D. Óscar Braga, Bispo emérito de Benguela, foi quem deu vida a este serviço. Foi há cerca de 20 anos. Ele inspirou-se para isso no serviço que a brasileira Isilda Arns (falecida, infelizmente, no terramoto do Haiti) que se deslocou a Angola para ajudar a encetar o serviço naquela Diocese angolana. Mas depressa outras diocese adoptaram o modelo e hoje há Pastoral da Criança em todas as Dioceses angolanas, embora o serviço esteja mais bem enraizado e organizado em Benguela. 

O objectivo da "Pastoral da Criança" é educar os pais (tanto a mãe como o pai) a manifestar-lhe carinho já no ventre da mãe e depois acompanhá-la nos primeiros cinco anos de vida com cuidados de saúde e de nutrição. 

Um serviço que tem contribuído para salvar muitas crianças, num país onde a mortalidade infantil é das mais altas do mundo. 

O serviço é tão apreciado pela Governo de Angola que - refere D. Óscar - pôs à disposição alguns enfermeiros e professados com salário para isso. Mas a grade tarefa é levada avante por leigos e alguns sacerdotes dispensados também parcial ou totalmente para este serviço. Aliás, há até Diocese que têm mais de um padre para isso. 

A visão que se têm, muitas vezes, de uma de uma política angolana bastante deficitária no sector da saúde, não é, segundo, D. Óscar, devido à falta de empenho do Governo, mas sim pela situação de crise, pela dimensão do país, pelas ajudas que escasseiam e por algumas ajudas que não vão no sentido desejado pelo país. 

Quanto aos desafios da própria "Pastoral da Criança" prendem-se com meios para pôr mais pessoal ao dispor deste serviço e para formação daqueles que devem prestar este serviço e que na sua maioria o fazem voluntariamente, sem salário. 

Oiça a entrevista aqui a seguir na rubrica "África Global": 

(DA)








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