2017-01-10 17:03:00

L’Osservatore Romano: foi apresentada a nova edição semanal


“É um novo desafio na continuidade”. Assim o Substituto da Secretaria de Estado, o Arcebispo Angelo Becciu, ilustra aos jornalistas reunidos na Sala de Imprensa da Santa Sé a nova edição semanal do L’Osservatore Romano. Estava também presente o Prefeito da Secretaria para as Comunicações, Mons. Dario Viganò e o prof. Giovanni Maria Vian, Director daquele quotidiano vaticano.

E foi justamente com a apresentação aos jornalistas da nova versão do L’Osservatore - no 70º aniversário da publicação - que foi aberto o “meeting point”, a “festa”, como disse o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Greg Burke.

“Um desafio – reiterou Dom Angelo Becciu – que sublinhou que a “ênfase política” do L’Osservatore depende do seu departamento e que o semanário também se insere na reforma dos media do Vaticano, numa óptica de “relançamento”:

“É a novidade na continuidade, que é uma constante da Igreja. Eu diria que é também um desafio, porque insistir no papel, nos tempos de hoje, é de certa forma ir contra a corrente”.

O Substituto da Secretaria de Estado também falou “da abertura ao mundo” das rotativas:

“Confirma o estilo do L’Osservatore Romano – do diário – que deve ser o porta-voz do Papa, da sua palavra, das suas actividades, mas com esta peculiaridade, que depois é o estilo do Papa, do abrir-se ao mundo, do abrir-se aos não crentes, do abrir-se à área laica. E aqui podem existir pontos que nos unem, como a paixão pela ecologia, o levar a paz”.

“A Igreja está na linha de frente no criar pontes e levar a paz em zonas de guerra” – acrescentou – recordando o grande trabalho dos Bispos no Congo, narrado também com “a tinta de impressão vaticana”:

“Pessoalmente felicito-vos, porque os Bispos da República Democrática do Congo conseguiram evitar uma crise perigosa que poderia levar a uma guerra civil. Foram capazes de criar um acordo e de ajudar o Presidente, poderíamos dizer, a tomar resoluções sábias”.

Ao recordar o encarte mensal dedicado às mulheres, Dom Becciu falou desta “particular atenção que foi dada ao papel das mulheres na Igreja”, que “neste sentido é publicado e será ligado com o semanário” apresentado nesta terça-feira.

O Diretor do l’Osservatore Romano, Prof. Vian, reiterou que a publicação existe desde 1948, mas que se renovou totalmente:

“As três sessões, além da vaticana, são caracterizadas por uma presença seleccionada de artigos, de novas rubricas. Para a internacional e para a cultura, se alternam um leigo e um católico: para a internacional, o Presidente Luciano Violante e o Embaixador Antonio Zanardi Landi; para a cultura, dois colegas que conhecemos há muito tempo, Dario Fertilio e Roberto Righetto; para a informação religiosa – que para o L’Osservatore não significa somente o mundo católico, mas o ecuménico cristão e as outras religiões - estão Zouhir Louassini, colega da Rai e nosso editorialista; tem depois Anna Foa, outra editorialista do jornal; um protestante, Marcelo Figueroa, argentino, novíssimo Director da edição argentina; e o Cardeal Bassetti, Arcebispo metropolita de Perugia - Città della Pieve. Cada um destes autores se alterna durante um mês. Portanto, na realidade, é uma rubrica mensal para cada um deles”.

No jargão dos párocos, a semanal era uma “edição particular”, explicou ele:

“Porque permitia aos párocos ter uma síntese rápida do jornal e depois partes da homilia. E hoje temos também a sorte de ter uma meditação semanal do Prior de Bose, Enzo Bianchi”.

Vian, respondendo aos jornalistas sobre o jornal, reiterou o esforço de renovação, “fruto de um trabalho de equipe”, mesmo no âmbito da contenção de custos do quotidiano, que actualmente, em sete línguas e graças ao trabalho de cerca de 60 pessoas, informa também on line, de forma gratuita, sobre as actividades vaticanas, internacional, fala de cultura e religião. (BS/MM-JE)








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