Manaus: missa pelos falecidos será no dia 7, na Catedral


 Manaus (RV) - Diante do massacre ocorrido neste domingo 1º de janeiro de 2017, no Sistema Penitenciário de Manaus, onde morreram ao menos 60 detentos, a Pastoral Carcerária da Arquidiocese de Manaus, se pronuncia em defesa da vida e manifesta solidariedade às famílias enlutadas.

 “Porque é do interior do coração dos homens que saem os maus pensamentos” (Marcos 7,21)

A Pastoral Carcerária afirma em primeiro lugar que é dever do Estado cuidar e garantir a integridade física de cada detento, oferecendo as condições para cumprimento das suas respectivas penas. A Pastoral Carcerária visita o Sistema Prisional há 40 anos, por isso afirma que o Sistema prisional não recupera o cidadão, pelo contrário oportuniza escola de crime, em vez de oferecer atividades ocupacionais aos internos. Considera ainda que a raiz do problema carcerário no Estado do Amazonas e no Brasil é falta de políticas públicas. A terceirização também fragiliza o sistema, onde o preso representa apenas valor econômico.

“Manifestamos nosso repudio contra a mentalidade daqueles que banalizam a vida, achando que a mesma é descartável, onde se pode matar e praticar todo tipo de crime e violência contra os cidadãos (as) – consta na nota, assinada pelo Arcebispo, Dom Sérgio Eduardo Castriani, e pela Pastoral Carcerária.

Enfim, não se pode responder violência, com violência, mas com não- violência, visando uma cultura de paz. Confiando na misericórdia divina, convidamos para uma missa em sufrágio dos falecidos no dia 07 de janeiro, sábado na Catedral da Imaculada Conceição as 16hs.








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