2017-01-02 09:21:00

Semana do Papa Especial Ano Novo


Nesta “Semana do Papa Especial Ano Novo” fazemos uma síntese das principais atividades do Santo Padre na última semana de 2016 e no primeiro dia de 2017.

Como Santo Estevão, hoje os cristãos são perseguidos

Na segunda-feira dia 26 de dezembro, Dia de Santo Estevão, primeiro mártir da Igreja, o Papa Francisco no Angelus na Praça de S. Pedro convidou os fiéis a acolherem o testemunho de Estevão, um glorioso martírio cristão, martírio que continua a estar presente na história da Igreja – disse o Santo Padre.

“Também hoje a Igreja para dar testemunho da luz e da verdade, experimenta em diversos lugares duras perseguições, até à suprema provação do martírio. Quantos nossos irmãos e irmãs na fé sofrem abusos, violências e são odiados por causa da sua fé em Jesus!”

Francisco recordou os mártires dos nossos dias, em particular, os cristãos perseguidos no Iraque aos quais se dirigiu:

“Não obstante as provações e perigos, eles dão testemunho, com coragem, da sua pertença a Cristo e vivem o Evangelho, empenhando-se a favor dos últimos, dos mais transcurados, fazendo o bem a todos sem distinção; dão assim testemunho da caridade na verdade.”

De destacar as condolências do Papa para o povo russo devido ao acidente de avião acontecido no Mar Negro:

“O Senhor console o caro povo russo e os familiares dos passageiros que estavam a bordo. Jornalistas, tripulação e o excelente coro e orquestra das Forças Armadas. Que a Bem-aventurada Virgem Maria apoie as operações de pesquisa atualmente em curso. Em 2004 o Coro exibiu no Vaticano pelos 26 anos do Pontificado de S. João Paulo II. Rezemos por eles.”

Dar esperança aos jovens

No dia 31 de dezembro, último dia do ano 2016, nas Vésperas da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus e Te Deum de agradecimento pelo ano civil que agora terminou, o Papa Francisco na sua homilia convidou os fiéis a viverem numa lógica de recusa de privilégios e de concessão de favoritismos.

Perante o presépio – afirmou o Santo Padre – devemos “contemplar como Deus se fez presente” na nossa vida. O Papa falou, em particular, dos jovens que devem ter direito a um futuro com trabalho digno:

“Não nos privemos da força das suas mãos, das suas mentes, das suas capacidades de profetizar os sonhos dos seus idosos. Se queremos apontar para um futuro que seja digno deles, poderemos atingi-lo apenas apostando numa verdadeira inclusão: aquela que dá trabalho digno, livre, criativo, participativo e solidário.”

Maria, protege da orfandade espiritual

Na Missa da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, 1 de janeiro, Dia Mundial da Paz,o Papa Francisco na Basílica de S. Pedro afirmou que celebrar a maternidade de Maria como Mãe de Deus significa recordar que não somos órfãos. Maria protege-nos da orfandade espiritual:

“Semeando esperança, semeando pertença, semeando fraternidade. Celebrar a Santa Mãe de Deus recorda-nos que temos Mãe; não somos órfãos, temos uma mãe. Professemos juntos esta verdade! E convido-vos a aclamá-la de pé três vezes como fizeram os fiéis de Éfeso: Santa Maria Mãe de Deus!”

Proximidade com o povo turco

No Angelus deste domingo dia 1 de janeiro, destaque para as palavras do Papa a propósito do atentado ocorrido na passagem do ano em Istambul na Turquia. Violência terrorista no Dia Mundial da Paz:

“Infelizmente, a violência atingiu também esta noite de felicitações e esperança. Triste, exprimo a minha proximidade ao povo turco, rezo pelas numerosas vítimas, pelos feridos e por toda a nação em luto e peço ao Senhor para apoiar todos os homens de boa vontade que arregaçam as mangas corajosamente para enfrentarem a chaga do terrorismo e esta mancha de sangue que envolve o mundo com uma sombra de medo e de perda.”

E com o Angelus deste domingo, 1 de janeiro, Dia Mundial da Paz e primeiro dia de 2017, terminamos esta síntese das principais atividades do Santo Padre nesta semana de ano novo. Esta rubrica regressa na próxima semana sempre aqui na RV em língua portuguesa.

(RS)








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