Meio século após o Concílio: Estrasburgo, uma cidade ecumênica


Estrasburgo (RV) - A União das Igrejas Protestantes da Alsácia e Lorena (Uepal), confirma o desejo de fazer de Estrasburgo um local de encontro do protestantismo europeu voltado ao ecumenismo. Precisamente em 6 de dezembro, para celebrar os 500 anos da Reforma Protestante e os 50 do Concílio Vaticano II, celebrou-se uma Jornada ecumênica organizada em colaboração com a comunidade católica.

Momentos centrais do dia foram a entrega à Uepal do "Prêmio em teologia" pelo Conselho das Igrejas Cristãs na França; uma oração ecumênica ("Do conflito à comunhão, juntos na esperança") na Igreja protestante de Saint-Thomas; a conferência sobre o tema "Cinquenta anos após o Concílio Vaticano II, os desafios do ecumenismo”, proferida na Catedral da cidade pelo Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch.

Os protestantes que vivem em Estrasburgo - a maioria luteranos - são cerca de 10-15% da população. Não obstante os desafios da secularização, a Uepal congrega 250 mil membros, ou seja - refere o jornal "La Croix" - mais ou menos um terço do protestantismo francês.

Um forte testemunho comum é dado por ações de caridade - promovidas por Associações de bairro e do trabalho de voluntários - que a cada semana distribuem refeições aos mais necessitados.

Mas é sobretudo no âmbito do diálogo entre os cristãos que a capital do Baixo Reno desfruta há muitos anos de um status internacional reconhecido e voltado ao futuro.

De fato, em 1964, a Federação Luterana Mundial decidiu ali instituir um Centro de Pesquisa Ecumênica, da qual o teólogo luterano André Birmelé é um dos mais ilustres representantes.

 

(JE/Osservatore Romano)








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