Padre brasileiro em Uganda recorda visita do Papa à África


Rádio Vaticano (RV) - Nesta semana completa-se um ano da visita do Papa Francisco à África, quando abriu a Porta Santa do Jubileu da Misericórdia. Durante este ano, mais de 20 milhões de pessoas passaram por Roma para a celebração do Ano Santo Extraordinário.

O padre brasileiro Fernando Duarte Barros Reis, da diocese de Jataí (GO), que trabalha há dois anos e meio em Uganda, também esteve em Roma para acompanhar o encerramento do Jubileu e concedeu entrevista à Rádio Vaticano sobre seu trabalho na Nunciatura Apostólica em Campala.

“Fazemos um trabalho missionário, de representação dos interesses da Santa Sé. Em novembro o papa visitou o Quênia, a Uganda e República Centro Africana. Falando de Uganda, a ocasião foi comemorativa aos 30 anos da canonização dos mártires – São Carlos, Luanda e seus companheiros -, pelo papa Paulo VI”, contou o padre.

A Conferência Episcopal de Uganda, junto à Arquidiocese de Campala, organizou o encontro para que os fiéis pudessem refletir acerca do significado da visita apostólica do Papa e sobre as virtudes heroicas dos mártires homenageados.

Em Uganda, país que tem mais de 40% de católicos e 30% de anglicanos, o Papa Francisco relembrou com gratidão o sacrifício dos mártires e destacou que a morte por Cristo é testemunho do ecumenismo de sangue.

No mesmo clima de gratidão mencionado pelo Pontífice, padre Fernando falou sobre sua trajetória de trabalho missionário nos três continentes: desde o Brasil, passando pela Itália e agora em Uganda:

“Trabalhei os primeiros 4 anos do meu sacerdócio em Goiás, depois fui mandado para Roma e depois de três anos para a Uganda. É a vida de missionário, mas sou agradecido às pessoas e a Deus acima de tudo”, destacou o sacerdote.

Em sintonia com as palavras de Francisco proferidas no encerramento do Jubileu da Misericórdia, padre Fernando deixou sua mensagem aos ouvintes da Rádio Vaticano:

“Deus é misericordioso, as portas continuam abertas. Ele pede de nós uma resposta. A resposta é conversão. Que procuremos todos ser mais misericordiosos.”

(lv)








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