Igreja na Amazônia: de 1971 a 2002


Cidade do Vaticano (RV) – Neste espaço, o Padre Vanthuy Neto, diretor executivo do ITEPES, Instituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (ITEPES) prossegue o seu relato sobre a trajetória da Igreja amazônica, com um perfil amazônico, uma consciência iniciada em 1952 e que tem amadurecido a cada Encontro. 

Segundo o estudioso, as décadas de 70 a 90 foram marcadas por uma maior consciência ambiental, ao ponto que a Igreja dedicou em 2004 a sua Campanha da Fraternidade ao tema da Amazônia: Água, fonte de Vida. Vamos começando esta segunda parte da reportagem a partir do ano 1971. Ouça a entrevista integral aqui:

“Em 1971, a Presidência da CNBB visitou várias prelazias da Amazônia: Dom Ivo, Dom Aloísio e Gaudêncio Ramos, que era o bispo de Belém. Tomaram consciência das distâncias e começou a surgir a ideia do Projeto ‘Igrejas-irmãs’”.

“Em 1972, o grande Encontro em Santarém, a ‘grande carta da Igreja na Amazônia’. Dali surgiram dois caminhos: que a evangelização na Amazônia passava por um ‘encarnar-se’ na realidade: assumir toda a realidade amazônica; e que a evangelização deveria ser libertadora. Naquele ano, o bispo de São Félix, Dom Pedro Casaldaliga, lançava a carta ‘Uma Igreja em conflito com o latifúndio e a marginalização social’. Ainda em 1972, foi fundado o Conselho Indigenista Missionário. Aquela foi uma ‘década amazônica’, com um despertar da população e dos bispos”.

(CM)








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