Amazônia: como superar os desafios?


Belém (RV) – Chega ao fim nesta sexta-feira, 18 de novembro, o Encontro da Igreja na Amazônia Legal com as Igrejas irmãs. Aos bispos de todas as dioceses amazônicas que já se encontravam em Belém, uniram-se a este evento também representantes de outras áreas do país cujas dioceses mantêm projetos de parceria. Durante a manhã, Dom Edson Damian, bispo de São Gabriel da Cachoeira, a diocese ‘mais indígena do país’, apresentou o painel ‘Iluminação sobre a cooperação missionária’.

Para o bispo da Prelazia de Itaituba (PA), Dom Wilmar Santin, “este Encontro tem características diferentes, desta vez tivemos colocações mais longas e mais consistentes. Isto nos ajudou a abrir os olhos. espero que isto motive as bases para poder sair uma nova mentalidade, uma nova maneira de fazer pastoral, uma nova maneira de construir comunidades e uma nova maneira de assumir compromissos que realmente tenham impacto na defesa da Amazônia, seja do meio ambiente como dos povos que vivem aqui”.

Ouça:

Segundo o Monsenhor Antonio Catelan Ferreira, assessor da Comissão para a Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), “as questões sociais que discutimos aqui, evidentemente à luz da fé e do compromisso cristão, mostram uma Igreja com um rosto verdadeiramente samaritano, profundamente misericordioso, preocupada pelas pessoas, pela ecologia. Dificilmente se encontra uma organização tão preocupada, tão próxima e disposta aa se colocar inteiramente a serviços destas causas humanas, dos pobres, dos que mais correm risco com os grandes projetos, e com muita lucidez, sobretudo. Não é uma misericórdia baseada apenas em sentimentos, mas vai se organizando cada vez mais para atuar de modo consciente e pontual nas grandes questões”.  Ouça aqui;

Dom Juventino Kestering, bispo de Rondonópolis, afirma que:

“O intercâmbio é fundamental não só para as Igrejas que recebem, mas para as que enviam. Uma Igreja que não é missionária tem a tendência de se fechar entorno de si, de seus problemas, e vai gastando tempo, estruturas, e não avança. Uma Igreja missionária é sempre aberta”. Para ouvir a entrevista inteira, clique aqui:

(CM)








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