Igreja precisa ser, no coração da humanidade, força misericordiosa de Cristo


Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II” prossegue com a participação do bispo da Diocese de Garanhuns, Dom Paulo Jackson Nóbrega de Souza, com quem temos contado estes dias neste espaço.

Na edição passada, falando-nos sobre a Igreja pós-conciliar nestes 50 anos de caminhada, o bispo desta Igreja particular da mesorregião do agreste pernambucano disse-nos que a grande contribuição do Concílio Vaticano II está nessa possibilidade de a Igreja reencontrar a vida concreta, as pessoas concretas, os novos areópagos, o ser humano contemporâneo, com suas múltiplas perguntas, com seus múltiplos desafios, acrescentando ainda que “se a Igreja estiver neste permanente estado de escuta dos ecos do Espírito Santo, nas realidades concretas nas quais vivemos, ela tem muita possibilidade de acertar”.

Na edição de hoje, atendo-se aos desafios que se apresentam para a Igreja na América Latina em sua ação evangelizadora na esteira do Concílio, Dom Paulo afirma que a constatação de que a primeira evangelização em grande parte ficou num verniz que não penetrou em profundidade é uma grande descoberta para a Igreja nos últimos anos, especialmente a partir da Conferência de Santo Domingo (1992).

Por conseguinte, o bispo de Garanhuns ressalta que “é a hora de uma nova e profunda ação missionária, sobretudo com uma nova comunicação de uma experiência de Deus”. “A América Latina precisa reencontrar o caminho da comunicação da experiência discipular que foi feita”, ressalta Dom Paulo, acrescentando que “precisamos, antes de tudo, comunicar a força do nosso encontro com Jesus, que é a força de vida no coração da humanidade”. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)








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