Cidade do Vaticano (RV) - Foi celebrado nesta segunda-feira (14/11), o Dia Mundial de Combate ao Diabetes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 422 milhões de pessoas no mundo vivem com diabetes. Em 1980, os diabéticos eram 108 milhões, o número quase quadruplicou em pouco mais de três décadas.
Segundo a agência da ONU, a doença é a maior causa de cegueira, problemas renais, ataques do coração, derrames e amputações. A prevalência de diabetes tem aumentado de forma mais rápida em países de baixa e média rendas.
O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, quer mais ações de prevenção e para melhorar o sistema de serviços de saúde.
Ban Ki-moon disse que o objetivo é que "todas as pessoas que tenham essa doença debilitante possam receber o apoio que precisam".
Ele afirmou que como os pacientes não sentem dor e as mudanças são graduais, as pessoas só percebem que têm um problema quando começam a perder a visão.
O secretário-geral explicou que "nessa altura, pode ser muito tarde".
Ban disse que "é vital que todas as pessoas com diabetes façam exames de vista regularmente com profissionais especializados.
Segundo o chefe da ONU, "se as pessoas puderem controlar o nível de glicose e da pressão sanguínea, vão poder reduzir os riscos".
Ban declarou que a cada ano, o diabetes se torna mais comum, principalmente por causa do envelhecimento da população e do aumento da obesidade.
Nós conversamos com a Dra. Maria Inez Linhares de Carvalho, membro da Federação de Associações Médicas Católicas Latino-americanas que nos dá detalhes sobre a doença.
(MJ/Rádio ONU)
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