Confrontamo-nos com a ameaça de uma catástrofe ambiental global. Mas "um raio de luz já se vê por detrás das nuvens" que cobrem a terra, para nos trazer o que o Papa Francisco descreve como "o calor da esperança" - afirmou o presidente do Conselho Pontifício de Justiça e Paz, o Card. Peter Turkson, falando nesta quarta-feira (09/11) num encontro em Paris centrado no tema "A Terra, nossa casa comum: desafio e esperança”.
Tornemo-nos "revolucionários" e cuidemos da terra
Durante o encontro, organizado pela Delegação da Santa Sé junto da UNESCO e pelo Conselho
Pontifício de Justiça e Paz, o Cardeal Turkson recordou alguns eventos recentes importantes
relacionados com a crucial questão ambiental. Entre eles, a Conferência Internacional
realizada em 2015, em Adis Abeba, sobre o desenvolvimento sustentável. Um outro encontro
mencionado pelo Cardeal foi a Assembleia plenária das Nações Unidas, realizada em
2014 para adoptar a agenda global centrada na pessoa e no planeta. A conferência de
Paris, em 2015, e aquela sobre o clima em Marraquexe - acrescentou o Cardeal Turkson
- são passos adicionais para nos tornarmos "juntos revolucionários", superar as diferenças
e desigualdades, cuidando da Terra, do bem comum e dos pobres
"Laudato sì'' é a esperança que acompanha o início do milénio
A Encíclica "Laudato sì" – concluiu o Card. Turkson - é a esperança "que dá início
a um milénio de respeito pela vida, do nosso cuidado para com a criação de Deus, o
nosso cuidado para com os pobres", na esteira da solidariedade, da justiça e em particular
da paz. Durante a sua intervenção, o presidente do Conselho Pontifício da Justiça
e Paz recordou, por fim, os ensinamentos da Igreja sobre a ecologia referindo-se ao
magistério social dos Papas, partindo de Leão XIII. Em particular, o Purpurado deteve-se
nas contribuições sobre temas ambientais feitas por Paulo VI, São João Paulo II, Bento
XVI e o Papa Francisco. (BS)
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