O Papa recebe, na tarde deste sábado (05/11), na Sala Paulo VI, cerca de cinco mil participantes no III Encontro Mundial dos Movimentos Populares, que teve início em Roma na última quarta-feira (02/11).
O Encontro de três dias, que se conclui com a audiência do Papa, versa sobre o tema: “Três T: Trabalho, Teto, Terra; cuidado da natureza; migrantes e refugiados”. Participam do evento cerca de 200 membros, provenientes de 92 Movimentos Populares de 65 países.
Na inauguração dos trabalhos, o Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e Paz, Cardeal Peter Turkson, destacou “a urgência de denunciar a ditadura do dinheiro”. “Não só a ditadura do dinheiro e a injustiça social, mas também dar aos pobres e aos movimentos de base a possibilidade de se conhecer e dialogar, para que se tornem protagonistas da mudança que todos desejamos”.
O Cardeal Turkson salientou ainda as palavras-chave do encontro dos Movimentos Populares: “Terra, Teto, Trabalho”, que vão ao encontro das prioridades da Igreja Católica com as pessoas.
Os participantes aprofundaram outros aspectos e desafios da temática central como “a relação entre o povo e a democracia, o território e a natureza, o sofrimento dos migrantes e refugiados”.
Foram apontados ainda factores e estruturas que contribuem e, muitas vezes, eternizam o ciclo da pobreza, como as “democracias de fachada” no plano político, a falta de trabalho digno, a discriminação social”.
Outros conferencistas dedicaram-se ao aprofundamento de outros aspectos da vida social, como a defesa das minorias; o combate à corrupção e ao crime”; a “ecologia integral”, defendida pelo Papa na sua encíclica ‘Laudato Si’; como também a crise migratória, que desafia a construção de “uma cultura viva, autêntica e sólida”.
Em julho de 2015, o Papa pronunciou um histórico discurso ao encontrar os movimentos na Bolívia.
(MT/Ecclesia)
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