Bispos maronitas aprovam eleição de novo Presidente e pedem estabilidade


Beirute (RV) – Os bispos maronitas acolheram com favor a eleição do General Michel Aoun, de 81 anos, como 13º Presidente da república libanesa, depois de dois anos e meio de vacância do cargo.

O objetivo agora – afirmam os prelados – é a “rápida” transformação de um governo “eficiente” que seja capaz de enfrentar e resolver antigos problemas – crise econômica, paralisia institucional, terrorismo interno, guerra nas fronteiras e acolhida dos refugiados – que atingem o País dos Cedros.

Estabilidade política, econômica e social do país

Na Assembleia mensal, realizada em 2 de novembro na sede do Patriarcado maronita em Bkerké, os bispos – refere a Agência Asianews – sublinharam os esforços comuns de todos os participantes para chegar à eleição de Aoun.

Do discurso inaugural do novo Chefe de Estado, os prelado apreciaram sobretudo a referência à “estabilidade” política, econômica, administrativa e social. Um elemento essencial – comentam – para o crescimento do Líbano.

Entre os objetivos – completam – é fundamental também a aprovação de uma nova lei eleitoral capaz de assegurar a “representatividade” de todas as componentes do país.

Convite à unidade

No documento publicado ao final do encontro, os bispos maronitas recordam a “fase crítica” atravessada pela nação, que representa uma “enorme responsabilidade” para o novo Chefe de Estado e o futuro Executivo.

Dos prelado chega também o convite “à unidade”, em um momento crítico da história não somente do Líbano, mas de todo o Oriente Médio.

Por fim, a Assembleia deseja que depois de dois anos de instabilidade, agora se possa abrir uma “fase” em que os esforços sejam concentrados sobre “atividades da vida de todos os dias” e que sejam predispostos todos os meios com os quais os libaneses “possam ganhar o pão de cada dia”.

Os cidadãos – concluem os prelados – pedem somente para viver em uma nação “digna de suas aspirações”, em uma pátria “que os preservará de ter que buscar em outros lugares as condições para viver e trabalhar com plena dignidade”.

(JE)








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