Conversão pastoral: a conversão fundamental é do nosso coração


Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, lembramos que oriunda da V Conferência Geral do Episcopado  Latino-Americano e do Caribe, a “Missão Continental” constitui resposta significativa da nossa Igreja ao chamado urgente à nova evangelização.

Nesse sentido, a Conferência de Aparecida pediu-nos uma conversão pastoral: o passar de uma pastoral de manutenção a uma pastoral eminentemente missionária. Aparecida pede-nos aquilo sobre o qual o Papa Francisco tanto insiste: uma Igreja em saída; sair das paróquias para – sem presunção – anunciar Cristo aos afastados.

De fato, o Papa nos pede uma Igreja de portas abertas, sobretudo para sair, indo ao encontro daquelas realidades de “periferias geográficas, sociais e existenciais” – como costuma chamar.

Tudo isso requer uma conversão Pastoral. A esse propósito, perguntamos ao bispo de Mossoró, Dom Mariano Manzana – com quem temos contado estes dias –, se ele tem constatado essa conversão pastoral na ação evangelizadora da Igreja.

O bispo desta Igreja particular rio-grandense-do-norte diz-nos, inicialmente, que a conversão fundamental é a do nosso coração, que depois transforma as estruturas. Cita o Papa Bergoglio, que foi – quando ainda cardeal em Buenos Aires – um dos que deu essas linhas no Documento de Aparecida profundamente transformadoras de uma Igreja em saída, “de uma Igreja que toma consciência de si e se torna missionária e que coloca suas estruturas a serviço dos mais pobres, a serviço de quem precisa e aberta para os outros”, observa ele.

“Percebe-se cada vez mais que o sentido da Igreja de ser Igreja é em função dos outros (...) que não liga a si, mas encaminha para o Senhor”, afirma Dom Manzana. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)








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