Escassez de padres produz muita sacramentalização e pouca evangelização


Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, na edição de hoje do nosso quadro semanal “Nova Evangelização e concílio Vaticano II” o bispo da Diocese de Mossoró, Dom Mariano Manzana, continua suas considerações sobre a caminhada da Igreja pós-conciliar particularmente no contexto da América Latina.

Na edição passada apontou-nos a realidade do diaconato permanente como um dos frutos do Concílio, destacando ainda que o Vaticano II abriu grandes coisas para nós: a possibilidade da Palavra de Deus nãos mãos do pobre, frisando nisso uma grande riqueza para a América Latina; o fato de a liturgia entrar cada vez mais na vida do povo; o “ofício das comunidades” que o povo reza nas celebrações dominicais onde o padre não chega, onde não tem a Eucaristia.

A esse propósito, na edição de hoje o bispo desta diocese rio-grandense-do-norte aponta para o fato de ter continuado dentro da Igreja o reduzido número de padres. Identifica na escassez de sacerdotes para tantos católicos, ainda um forte motivo de sofrimento.

“Deveríamos ter mais padres, talvez outras experiências corajosas para ter mais padres para que as comunidades possam realmente ser acompanhadas mais de perto”, ressalta o bispo de Mossoró, afirmando que não há dúvida de que, às vezes ainda há muita sacramentalização, que permanece, e pouca evangelização, “isso em consequência dos poucos padres, dos poucos missionários.

Por outro lado, observa que a redescoberta do catecumenato foi uma coisa muito bonita, e aponta também a diminuição na América Latina da presença do carisma da vida religiosa reconhecendo nisso “uma crise epocal”. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)








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