2016-09-28 12:35:00

Moçambique: rádios comunitárias com enormes desafios no País


As rádios comunitárias em Moçambique debatem-se com sérios problemas, tais como a fraca sustentabilidade, rotatividade dos voluntários, falta de equipamento adequado e de transparência na gestão, bem como o difícil acesso à informação.

Esta é uma constatação do Centro de Apoio à Informação e Comunicação Comunitária (CAICC), instituição que última sexta-feira realizou uma gala alusiva aos seus 10 anos de existência, ao serviço das comunidades moçambicanas, mormente as das zonas rurais.

De acordo com Lázaro Bamo, coordenador do centro, a instituição trabalha actualmente com 130 rádios comunitárias, centros multimédia comunitários e telecentros. A fonte anunciou que até momento estes órgãos de comunicação social funcionam graças a apoios, parcerias e entrega dos voluntários, cenários que os tornam vulneráveis.

Apetrechar as rádios comunitárias

Para fazer face a estas dificuldades, o coordenador do Centro de Apoio à Informação e Comunicação Comunitária defende que as rádios comunitárias devem ser melhor formadas e está na hora de os detentores de informação abrirem-se aos jornalistas afectos àqueles órgãos, pois são os que mais se encontram próximos às comunidades, em todos os âmbitos.

Governos provinciais devem apoiar

Relativamente aos incentivos financeiros que contribuem para que as rádios comunitárias tenham sempre gente nova devido às constantes saídas dos voluntários, Lázaro Bamo é de opinião que os governos provinciais deviam contemplar estas instituições nos seus orçamentos.

O Centro de Apoio à Informação e Comunicação Comunitária tem como objectivos estratégicos, o aumento das capacidades das rádios comunitárias, centros multimédia e telecentros para responderem melhor às necessidades de informação e comunicação nas áreas de cidadania e desenvolvimento das comunidades, bem como a consciencialização sobre o potencial das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC's) para o usufruto de direitos e liberdades e para o desenvolvimento das próprias comunidades.

Hermínio José, Maputo.








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