Grito dos Excluídos: expressão da Igreja em saída


Cidade do Vaticano (RV) – O Grito dos Excluídos não acabou; é uma expressão da Igreja em saída: palavras de Ari Alberti, da coordenação nacional do Grito, que fez um balanço da manifestação ao vice-coordenador da Pastoral Carcerária, Pe. Gianfranco Graziola:

Ari Alberti:- “O Grito manteve a sua trajetória de 22 anos. A proposta do Grito, além de discutir temáticas, objetivos e eixos, é se enraizar no Brasil afora. E ele conseguiu. Nós estamos recebendo informações ‘do fundo’ do Brasil, das pequenas comunidades, dos municípios – isso é importante. Ele impacta muito nas comunidades locais e nós percebemos que este tema e o lema que foi escolhido este ano – que é sobre esse sistema insuportável, que degrada, que mata, focando a questão de Mariana – repercutiu muito, porque deu eco a um fato que aconteceu há 10 meses, que matou muita gente, a natureza, e o rio inclusive está sendo esquecido. As pessoas de Mariana se sentiram valorizadas e se fortaleceram em sua luta. E o Grito está aí para isso, para ser um espaço onde a voz dos excluídos possa repercutir.”

Podemos falar do Grito como uma expressão da “Igreja em saída”? Que continua a questionar os grandes temas sociais que, muitas vezes, poderiam ter sido esquecidos pela própria Igreja e pela própria ação pastoral?

Ari Alberti:- “Acredito que sim. O Grito é uma experiência de Igreja, de ecumenismo. E mostra uma Igreja em saída, uma Igreja que vai para a periferia, que volta para os bairros, para os pequenos municípios, para as pequenas comunidades rurais e urbanas. É um desafio.”

Ouça aqui a reportagem completa:








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