2016-09-02 19:23:00

Somos ricos em disponibilidade e vontade de ajudar - Manuel Lemos


Decorre nos dias 2 e 3 de setembro, culminando domingo, 4, com a canonização de Madre Teresa de Calcutá - grande símbolo da vivência da Misericórdia - o Jubileu dos Voluntários e Operadores da Misericórdia no mundo. Muitos vieram a Roma para viver no centro do catolicismo este grande momento.

De Portugal vieram mais de 400 pessoas encabeçadas pelo Presidente da UMP, União das Misericórdias Portuguesas, o Dr. Manuel Lemos, que é também Presidente da Confederação Mundial das Misericórdias.

Em entrevista à Rádio Vaticano, percorreu a origem e a evolução histórica desta organização, alicerçada nos valores e princípios cristãos/católicos; as suas acções em Portugal, onde se implantou em 1498 e sofreu alguma transformação em 1975; o esforço por manter a sua identidade própria e a cooperação com as Misericórdias em países como Brasil, Angola e São Tomé e Príncipe, onde as Misericórdias são quase tão antigas como as de Portugal: mais de cinco séculos de vida. Aliás, a de Angola foi fundada em 1416, faz agora 500 anos.

Considera rica, a UMP dispõe efectivamente de muitos bens materiais, mas para o seu Presidente a sua maior riqueza é a disponibilidade e a vontade de ajudar os outros. Não faltam certamente problemas de tesouraria, ma o que distingue e salva a organização é a sua reconhecida “boa gestão” dos recursos que recebe do Estado, dos utentes e de doações – sublinha Manuel Lemos, cujas palavras pode ouvir clicando em baixo. 

Manuel Lemes, Presidente da UMP e da Confederação Mundial das Misericórdias, organismo em que se partilham experiências e boas práticas. 

(DA)

 

 

 








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