Uma paz religiosa. É o que sobressai do relatório sobre liberdade religiosa no mundo, em 2015, produzido pelo departamento de Estado norte americano e que foi agora conhecido. Convivência religiosa pacifica, sem atropelos às liberdades nem aos cultos dos vários grupos religiosos, relações normais com o continente chinês. É como a Administração norte-americana olha para Macau, Carlos Picassinos
Uma miragem, um oásis de religião, é assim que o relatório sobre liberdade religiosa do Departamento de Estado norte americano se refere a Macau, no ano de 2015.
O documento refere que não foram registadas significativas actuações que colocassem em perigo a liberdade religiosa em Macau. O Governo presta apoio financeiro, independenetemente da afiliação religiosa a estabelecimentos de ensino, creches, clínicas, lares de idosos, centros de reabilitação e centros de formação e vocacionais geridos por grupos religiosos. O relatório diz ainda que o Executivo delega em organizações religiosas o acompanhamento e assistência às vítimas de tráfico humano.
Um dos pontos em destaque refere as relações entre grupos religiosos locais e os grupos do continente chinês onde não existe liberdade religiosa. O relatório destaca o papel de diálogo e coordenação desempenhado pelo Gabinete de Ligação do Governo Central na RAEM. É através deste organismo que são feitos que muitos dos contactos com organizações similares na China. “Houve grupos que disseram que o Governo reconhece e não coloca quaisquer obstáculos aos trabalhos de assitência e caridade conduzidos na China continental”, frisa o documento.
No que toca à liberdade na imprensa, o Departamento de Estado observa que os grupos religiosos em Macau podem solicitar cobertura a empresas e organizações de comunicação social sem que se tenha registado, no ano passado, qualquer recusa. A convivencia religisosa é outrios aspectos citados neste documento.
A admnistração norte-americana elogia as relações entre grupos religiosos, budistas, católicos, prostestantes e bahais que prestam serviços sociais independentemente da filiação religiosa dos beneficiários. A Falung Gong, uma dos mais controversos grupos religisosos, banido na China é objecto de eleogio do Departamento de Estado. Nota que a Falung Gong soube criar zonas informativas em locais públicos e, muitas vezes, congrega fiéis de outras confissões em orações públicas.
No dominio da educação, merece referência a Universidade de São José e a Universidade de Macau por acolherem alunos do continente em cursos de Estudos do Cristianismo, Estudos Religiosos e Filosofia.
Por fim, o relatório tira um retrato religioso a Macau – 80 por cento da população é budista, há quase 30 mil católicos, 8 mil protestantes, há ainda grupos evangélicos, cerca de 400 muçulmanos e 2500 fiéis do grupo Bahais.
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