Comunidade de Taizé recorda 11 anos da morte de seu fundador


Taizé (RV) – A Comunidade de Taizé recordou na terça-feira, (16/08), o 11° aniversário de morte de seu fundador, Irmão Roger Schutz.

Roger Schutz nasceu em Provence, na Suíça, em 1915. Seu pai, Charles, era Pastor protestante. Com ele e com a mãe, Amélie, partilhou o amor pelos pobres. Sua avó inculcou nele a ideia da reconciliação; embora ela fosse protestante, frequentava a Igreja católica.

Roger Schutz estudou teologia em Estrasburgo e, em 1939, foi eleito presidente da “Associação Cristã de Estudantes”. Desta experiência nasceu a “Comunidade Ecumênica de Taizé”.

Reconciliação

A partir de 1939, a Europa é dilacerada pela II Guerra Mundial. Roger sentiu o dever de trabalhar pela reconciliação. Por isso, começou uma intensa vida de oração pessoal, para a qual precisava uma casa, onde pudesse rezar e acolher os que sofriam por causa da guerra.

Escolheu a localidade de Taizé, por onde passavam muitos refugiados. Com o passar dos anos, Taizé tornou-se um ponto de referência e de encontro para os jovens. De fato, em 1969, afluem à pequena colina jovens de 42 Nações para participar no “Pequeno Concílio de Jovens”.

"Concílio dos Jovens"

Em 1974, a vocação ecumênica de Taizé foi confirmada no “Concílio dos Jovens”, do qual participaram mais de 40 mil jovens representantes das diferentes confissões cristãs.

No mesmo ano, a Alemanha concedeu ao Irmão Roger o “Prêmio da Paz”; foi contemplado ainda com o “Prêmio Templeton”, porque “com a sua vida, o seu trabalho entre os jovens e os seus esforços de renovação e reconciliação, permitiu aprofundar e difundir a consciência do amor de Deus à humanidade”; em 1988, recebeu o Prêmio da UNESCO “Educação para a Paz”. 

"Apelo"

Em 1976, escreveu, com a Beata Madre Teresa de Calcutá, a obra «Apelo», lançando o desafio da unidade dos cristãos e denunciando o escândalo da divisão. Movido por este ideal, fez uma longa série de viagens pelo mundo, como peregrino do diálogo, da unidade, da paz.

Momento significativo para a Comunidade de Taizé foi a visita do Papa João Paulo II, em 1986.

O Irmão Roger foi assassinado em 16 de agosto de 2005, enquanto estava em oração na igreja da Reconciliação da Comunidade de  Taizé.

Sob o exemplo do seu fundador, a Comunidade de Taizé continua a trabalhar a serviço do homem. Muitos membros da Comunidade trabalham com os operários, lutam pela justiça e estão presentes em cooperativas ou sindicatos.

(MT-Várias)








All the contents on this site are copyrighted ©.