Cebs estão se rearticulando de novo e redescobrindo o seu papel


Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro semanal “O Brasil na Missão Continental” tem contado estes dias com a participação do bispo da Diocese de Floresta, Dom Gabriel Marchesi, cuja contribuição tem nos enriquecido neste espaço de formação e aprofundamento.

Após ter-nos falado sobre a piedade popular na realidade desta Igreja particular de Pernambuco, em sua última participação neste quadro Dom Marchesi nos fala hoje sobre a realidade das Comunidades eclesiais de base (Cebs), das quais ele é referencial no Regional Nordeste II (Regional da CNBB formado pelos Estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte).

Vale lembrar que com a V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe as Cebs ganharam novo impulso. De fato, a Conferência de Aparecida (maio de 2007) buscou resgatar essa experiência bonita de nossas Igrejas. Procuramos saber de Dom Gabriel qual é a realidade, hoje, das Cebs no contexto do Regional Nordeste II.

Ele nos diz que após um momento, por diferentes razões, de grave dificuldade, agora as comunidades estão retomando sua função, redescobrindo o seu papel. Afirma-nos, ainda, que nesta compreensão da Igreja como comunidade de comunidades, as Cebs têm um papel fundamental, as quais, não são uma coisa revolucionária, observa.

“Simplesmente, a base de tudo é a valorização do Batismo que cada um de nós recebeu e que fez de nós cristãos 100%, com todas as responsabilidades, com todas as possibilidades que a nossa fé nos dá”, enfatiza ele.

“Posso dizer que agora as Cebs estão se rearticulando de novo.” Estou vendo aqui também em nossa região um surgimento nas diferentes dioceses do Regional, “e estou vendo que seja no passado, mas também no presente, estão fazendo coisas boas”, observa o bispo de Floresta. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)








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