Washington (RV) - Os Estados Unidos denunciaram esta quarta-feira (10/08) o "genocídio" perpetrado pelo auto-proclamado Estado Islâmico (EI) contra os cristãos, xiitas e yazidis.
A classificação de “genocídio” consta do relatório anual divulgado pelo Departamento de Estado sobre a liberdade religiosa no mundo, considerada como “sombria”.
Numa avaliação abrangente sobre a situação em mais de 200 países em 2015, o Departamento de Estado disse que os atores não-estatais, como o grupo EI e Boko Haram, “continuam a figurar entre os abusadores mais flagrantes da liberdade religiosa no mundo".
Estratégia brutal
O grupo Estado Islâmico "continuou a perseguir uma brutal estratégia” que constitui – segundo o Secretário de Estado John Kerry – um “genocídio contra yazidis, cristãos, xiitas e outros grupos vulneráveis no território controlado", afirma o Departamento de Estado norte-americano.
Kerry e especialistas das Nações Unidas já haviam usado precedentemente o termo "genocídio" para se referir aos crimes perpetrados por jihadistas no Iraque e na Síria.
Nos dois países devastados pela guerra onde o grupo Estado Islâmico controla faixas de território, os militantes foram "responsáveis por atos bárbaros, incluindo assassinatos, torturas, escravidão e tráfico, estupros e abusos sexuais contra as minorias e sunitas religiosas e étnicas", informa o relatório.
(JE/AFP)
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