Dom Marchesi: a "religiosidade popular" na Diocese de Floresta


Cidade do Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, vale recordar que – oriunda da V Conferência  Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe – a “Missão Continental” não se propõe como uma pastoral ao lado de outras, mas como um espírito que perpassa todas as pastorais.

Nestes dias, temos trazido um pouco deste projeto de animação missionária na realidade eclesial da Diocese de Floresta, cujo bispo, Dom Gabriel Marchesi, encontra-se desde maio de 2013 à frente desta Igreja particular de Pernambuco.

Originário da região italiana da Toscana, Dom Gabriel chegou ao Brasil em janeiro de 2003, como sacerdote “fidei donum”, exercendo seu ministério sacerdotal durante dez anos na Diocese de Viana, no Maranhão, até ser eleito bispo de Floresta.

Para a edição de hoje do quadro “O Brasil na Missão Continental” procuramos saber de Dom Gabriel qual a realidade que ele encontrou em sua diocese no que diz respeito àquela expressão genuína da fé dos nossos povos a que chamamos de “piedade popular”.

Ele nos diz tratar-se de algo que muito o impressionou. Destaca ter encontrado uma religiosidade popular muito forte e um grande apego às tradições. Afirma ser uma riqueza e o que segurou a fé em tantas pessoas.

Ao mesmo tempo, observa que a preocupação é que essa religiosidade não seja por demais ligada à emoção ou às promessas: “todas formas positivas, mas que precisam crescer, amadurecer”, pondera.

“Temos a grande riqueza da religiosidade popular, temos o papel de educar essa devoção, mantendo tudo que é maravilhoso, que é riqueza de experiência de vida de fé das pessoas, e tentando educá-las fazendo-as crescer sempre mais”, afirmou ter dito ao clero de sua diocese pouco após sua chegada. Vamos ouvir (ouça clicando acima).

(RL)








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