Guiné-Bissau: Primeiro-Ministro não quer ingerência da Comunidade Internacional nos problemas internos
Baciro Djá manifestou-se desapontado com a Comunidade Internacional.
Esta terça-feira na inauguração da Escola de Línguas para Militares no Estado Maior, na presença do Corpo Diplomático, sem mencionar a entidade, o Chefe do Governo disse que a Comunidade Internacional não pode se imiscuir nos assuntos internos da Guiné-Bissau.
O governante felicitou a forma como a comunidade tem acompanhado a estabilização do País, mas afirmou que “não vai permitir ingerências nos assuntos internos da Guiné-Bissau. Só compete aos guineenses resolverem os seus problemas, mas obviamente com apoio da Comunidade Internacional".
O Primeiro-Ministro adiantou ainda que não é competência da Comunidade Internacional indicar o que se deve fazer ou quem deve ser Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau. " Não pode dizer que a Guiné-Bissau tem que fazer um Governo de Unidade Nacional e mencionar o nome do Primeiro-Ministro, não vamos permitir isso" - assegurou.
Ainda sobre a Política na Guiné-Bissau, o Governo promete apresentar uma queixa na Procuradoria-Geral da República contra o Presidente da Assembleia Nacional Popular pelo não agendamento do Programa do Governo.
O executivo completou esta terça-feira 60 dias de governação, prazo limite para submeter aos deputados o programa para discussão e votação. Mas tal não aconteceu porque ainda não há consensos para a Comissão Permanente da ANP decidir sobre o agendamento.
Indira Correia Baldé em Bissau
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